quinta-feira, 31 de maio de 2012


Capítulo 25:


Bernardo: Pensou que iria se livrar rapidamente de mim? – deu um riso maléfico.

Eu estava com um pano na boca que impedia que eu falasse ou gritasse. E minhas mãos e meus pés estavam amarrados.

Me levaram para um cativeiro, em um lugar que eu desconhecia ali no Rio de Janeiro. Me jogaram no chão, e então o Bernardo veio e tirou o pano da minha boca.
Eu comecei a gritar.   
             
Bernardo: Grite o quanto quiser. Ninguém vai te escutar mesmo, sua piranha. – ele disse dando ênfase ao ‘piranha’.

Alice: Por que você tá fazendo isso comigo garoto? – eu chorava de raiva.

Bernardo: Quero apenas zombar um pouco do seu namoradinho. Vou pedir ‘alguns milhões’ para ele.

Alice: Para Bernardo. Você tem uma vida boa, porque você tá fazendo isso? – tentei morder o braço dele.

Bernardo: Olha olha garota. Tu tá maluca? – ele retirou um revólver do bolso dele.

Alice: O que significa isso?

Bernardo: Um sequestro.

Alice: Por que Bernardo? Por que? – eu gritava.

Bernardo: Me dá essa porra de celular, vou ligar pro Luan. – ele foi tirando o celular do meu bolso. – Chama, chama e ninguém atende. Seu namoradinho deve tá lá comendo outra.

Eu só sabia chorar. Estava com um ódio mortal.

POV Bernardo.

Eu sinceramente não estou crendo no que eu tô fazendo com a Alice. Mas eu preciso de uma vida nova, preciso de grana, muita grana.

Peguei o celular a força do bolso da Alice e liguei pro Luan.

Chamou, chamou e ninguém atendia. Até que ele atendeu.

Ligação ON:

Luan: Oi meu amor. Enfim 2013.

Bernardo: Aqui não é a Alice.

Luan: Quem está falando? Cadê ela?

Bernardo: Estou ligando para pedir 15 milhões de reais em troca da liberdade dela.

Luan: Liberdade? O que está acontecendo?

Bernardo: Sequestrei a sua namoradinha, e te dou 3 dias para você me dar os R$ 15 milhões, caso contrário, eu mato ela.

Luan: Não, pelo amor de Deus, não faz isso. É só marcar o lugar que eu levo a maleta com os R$ 15 milhões pra você. Não machuca a minha menina, por favor.

Bernardo: Mais tarde te ligo pra te dizer o lugar.

Ligação OFF.

Ele realmente gostava da Alice, e vice versa. Mas eu não podia ficar com ‘peninha’, pois já havia cometido esse erro.

Fim POV Bernardo.

Bernardo: Pronto, seu namorado vai pagar os R$ 15 milhões e você será liberta.

Alice: Não é justo isso, não é justo. – agora eu chorava de tristeza.

POV Luan.

Eu não acreditava no que estava acontecendo. Comecei a chorar, mas logo pensei bem, e resolvi agir antes de tudo.

Luan: Bruna, a Alice foi sequestrada. – disse tremendo.

Bruna: Sequestrada? Como assim Luan? – Bruna disse começando a chorar. – Paiêêê!

Amarildo: Que foi? Por que vocês estão tremendo assim? Por que você tá chorando Bruna?

Luan: A Alice pa-pa-pa-pai. Preciso tirar R$ 15 milhões da minha conta. Agora.

Amarildo: Pra que R$ 15 milhões Luan? Me explica direito. E tá de madrugada, ainda são 2h da manhã.

Luan: A Alice foi sequestrada e estão pedindo isso em troca da liberdade dela. Faço tudo por ela. Eu não posso perdê-la pai. – comecei a chorar.

Amarildo: R$ 15 milhões é muito dinheiro Luan. Vamos tentar negociar com o sequestrador.

Luan: Não pai, eu dou essa quantia. EU TÔ DESESPERADO PAI, DESESPERADO. ME AJUDA. Eu vou pro Rio amanhã.

Fim POV Luan.

POV Mãe da Alice.

Mãe da Alice: Meu Deus, cadê a Alice que não voltou até agora? Tô preocupada.
Comecei a ligar desesperadamente pro celular de Alice e um homem atendeu, mas não conseguir escutar o que ele dizia, só escutei uma menina gritando e chorando.

Me desesperei, liguei então pro Luan.

Ligação ON:

Mãe da Alice: Luan? Aqui é Margareth, mãe da Alice. Você sabe o que está acontecendo? Ela sumiu daqui.

Luan: Oi dona Margareth. – ele disse chorando. – A Alice fo-fo-foi sequestrada.

Mãe da Alice: O QUE? A MINHA FILHA FOI O QUÊ? NÃO, MENTIRA LUAN. POR FAVOR, NÃO BRINCA DESSE JEITO COMIGO. – eu disse gritando.

Luan: É verdade. O sequestrador pediu R$ 15 milhões em troca da liberdade dela. Assim que amanhecer estarei indo pro Rio, e vou dar essa quantia pra ele. A nossa menina vai ficar bem, temos que manter a esperança.

Mãe da Alice: Nunca pensei que meu ano começaria assim.


Luan: Dona Margareth, eu lembrei aqui agora. O celular da Alice tem GPS num tem?

Mãe da Alice: Luan, você é um gênio. Como não pensei nisso antes. Vou ligar pra polícia imediatamente, e pedir para eles localizarem ela. Vem pra cá o mais rápido possível. Tô indo pro apartamento da Alice agora. Beijos.

Desliguei o celular, dei tchau para os meus amigos, puxei o Arthur e fui na delegacia mais próxima. 

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Meus amores, mil desculpas por não ter postado antes. É que eu tô sem internet! ): (pior coisa do mundo, sério) Capítulo pequetucho, mas o próximo vai ser grandinho viu?! Beijos, Gabi.

3 comentários com identificação e eu continuo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Capítulo 24:

Cheguei em casa, e a primeira coisa que eu fiz foi ligar pro Luan, pra dizer que eu tinha chegado. Preparei algo para comer, e então liguei pra minha mãe. Ela estava na casa de uma prima minha, e logo foi correndo lá pra casa quando soube que eu havia chegado. Matei um pouco da saudade dela e do Arthur.

Já estava de noitinha, e então minha mãe me chamou para ir a aquele tal bar na esquina do meu prédio. Fomos pra lá, junto com o meu pirralhinho. E para a minha alegria, encontrei com a Thamires e Marcelo. Corri para abraçá-los. Chamei minha mãe e então sentamos na mesma mesa que eles. Conversamos sobre a minha viagem e então a Thamires deixou escapar: “e você e o Luan, como estão?”

Minha mãe não sabia nada sobre isso, só que eu havia o conhecido.

Mãe da Alice: Você e o Luan? Ahn? Como assim Alice?

Alice: Desculpe não ter te contado antes mãe. É que eu e Luan estávamos ficando, e ontem ele me pediu em namoro.

Thamires foi logo me interrompendo.

Thamires: Namoro? Serião isso? – risos – Ah cara, sabia que ia dar namoro, sabia. – ela sorriu.

Mãe da Alice: Namoro? Por que você nunca me contou nada sobre isso filha? – ela disse bem triste.

Alice: Me desculpe mãe. Eu iria te contar na hora certa.

E então contei a história toda para a minha mãe. Parece que ela ficou aliviada e feliz por saber do que estava acontecendo. O Arthur ficou muito animado, por saber quem era seu cunhado. Ele sabia o quanto eu me dedicava a Luan.

Fomos para casa, não muito tarde, e então acordamos no dia seguinte bem felizes. Hoje iríamos para Copacabana, passar a virada de ano.

Às 18h00min começamos a nos arrumar e às 19h00min já estávamos todos prontos. Partimos para lá eu, minha mãe, Arthur, Raquel (amiga da minha mãe), Robson (marido de Raquel), Matheus (filho de Raquel), Luciana (minha madrinha) e Fernando (namorado da minha madrinha).

Nos acomodamos na areia. Forrei com uma toalha, para que eu pudesse sentar. Peguei meu iPod e coloquei na sessão de músicas do meu amor. Minha mãe e seus amigos sentaram também e ficaram lá conversando. E Matheus e Arthur ficaram brincando.
Começou a tocar no meu iPod a música “te vivo”. Era a que eu mais me identificava. Abri minha bolsa, peguei meu celular e fiquei vendo as minhas fotos ao lado do Luan. Tinha uma que estávamos nos beijando, eu ainda não tinha visto. Com certeza foi a Bruna que tirou. Eu sorri disfarçadamente. Comecei então a olhar as estrelas no céu, que estavam magníficas, como os olhos de Luan. Fiquei lembrando dos momentos ao lado do Luan que eu havia passado no ano de 2012.  E então as lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Não de tristeza, mas sim de felicidade, de emoção. Eu tinha alcançado algo que eu nunca tinha imaginado que aconteceria. Naquela hora a seguinte frase invadiu o meu pensamento e não saía mais: “Eu consegui, eu consegui. Obrigada meu Deus!”

Ninguém tinha percebido que eu estava ‘chorando’. Estavam numa alegria danada. Pensei então em ligar pro Luan. Faltavam só 8 minutos para a virada de ano. Depois de 00h00min iria começar os shows lá na praia, e seria uma barulheira imensa. Disquei o número dele, e chamou, chamou, chamou, até que ele atendeu.

Ligação ON:

Alice: Oi amor. – disse com voz de choro.

Luan: Meu anjo lindo. Tava pensando em você aqui. – ele disse animado – Que voz é essa? Onde você tá?

Alice: Não é nada não, é que eu tava com saudades já, só isso. Eu tô na praia de Copacabana com a minha mãe e uns amigos dela. Eu liguei pra te desejar um feliz ano novo amor, que você alcance muitos outros objetivos em sua vida. Eu te vivo, eu te amo. – comecei a chorar.

O Luan ficou uns 10 segundos em silêncio, eu consegui escutar ele fungando.

Alice: Amor, amor, cê tá aí?

Luan: Desculpa amor. É que suas palavras me fizeram refletir. Um dos objetivos que eu desejava alcançar, eu já consegui. Que foi conhecer alguém que realmente me fizesse feliz e esse alguém é você. Eu gosto muito de você, você pra mim é única. Feliz ano novo pra você também minha linda, que Deus sempre ilumine seu caminho.

Conversamos mais uns 2 minutos e então desligamos. E em menos de 1 minuto começou a contagem regressiva pra 2013.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. FELIZ ANO NOVO!

00h00min em ponto, eu olhei pra pulseira que estava em meu pulso (a que o Luan tinha me dado) e então sorri.

Abracei minha mãe bem forte, e comecei a chorar e agradecer a Deus.

Depois começou os shows. A primeira atração seria a “Rihanna”. Eu estava ansiosa para assistir o show daquela diva. Fomos então em direção ao palco. Todos sorridentes aguardando-a. E então o show começou, ela arrasou.

Durante o show, falei para minha mãe que eu iria comprar um energético na barraca mais próxima.

Quando eu estava voltando para o local onde todos estavam, alguém me puxou por trás, tapando minha boca para que eu não gritasse e me levou para um carro todo escuro. A tal pessoa me jogou no banco de trás, sentou no banco do carona (pois já havia uma pessoa no do motorista) e então se virou para mim.       

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3 comentários e eu continuo.
Capítulo 23:

O Luan me puxou para o lado de fora da casa, em um cantinho.

Alice: Que foi Luan? Enlouqueceu pra me puxar desse jeito?

Luan: Desculpa, é que eu precisava falar com você.

Alice: Diga, vai.

Luan: Por que você não gosta da Carol?

Alice: Por que você se importa tanto com isso?

Luan: Porque eu fico vendo o jeito que você olha ela, o jeito que você trata ela. E vejo o jeito que você trata o Ricardo.

Alice: É diferente Luan. Eu não vou com a cara dela poxa, simples assim.

Luan: Poxa amor, mas ela não te fez nada. E eu tô perguntando isso, porque daqui a pouco ela e Ricardo estarão aqui. Vão passar o natal conosco.

Alice: Ah não creio. Fazer o que né.

Luan: Tão fofa você com raivinha. – risos.

Luan me agarrou e me lascou um beijo, já que ninguém estava por perto.
Voltamos para o lado de dentro da casa, eu ajudei as mulheres da casa a preparar a ceia de natal.

Deu 00h00min, todos entregaram os presentes. Luan me deu uma pulseira de ouro, bem fininha, mas com uma parte um pouquinho grossa, escrita: “minha menina”. Muito perfeita e preciosa. Bruna me deu um sapato que eu estava paquerando na vitrine, dona Marizete me deu um vestido muito fofo, azul escuro.

E foram zoeiras maravilhosas ao lado da família Santana, até que chega dia 29, e eu recebo uma ligação da minha mãe.

Ligação ON:

Mãe da Alice: Filha estou no Rio de Janeiro. Vai vir pra cá passar o Ano Novo comigo né?

Fiquei meio que sem palavras, porque eu havia dito ao Luan que iria passar o ano novo com ele. Mas...

Alice: Claro mãe! Vou comprar minha passagem hoje, e amanhã bem cedo vou para o Rio.

Mãe da Alice: Então tá bom meu anjo. Beijos.

Alice: Beijos mãe.

Ligação OFF.

Minha mãe independente de tudo, mesmo que esteja morando fora do Brasil, não dispensa a virada do ano no Rio de Janeiro.

Corri para o quarto da Bruna, ela estava sozinha lá mexendo no notebook, enquanto o resto do pessoal estava na piscina. E então entrei falando:

Alice: Bruna, minha mãe me ligou agora, e eu disse que iria pro Rio amanhã, pra passar a virada de ano com ela. O que eu faço?

Bruna: Ah amiga, sério? Poxa, vai lá, faz isso por ela. Virada de ano é uma data importante para se passar com a família.

Alice: Tem razão. Vamos mais tarde lá comprar minha passagem?

Bruna: Vamos sim.

Fui então conversar com o Luan sobre isso e outras coisas.

Alice: Amor preciso falar com você.

Luan: Pode falar princesa.

Alice: Então Luan, a história é longa. Primeiro, eu queria te avisar que infelizmente eu não vou passar o ano novo com você. – respirei – Minha mãe me ligou e eu a prometi que iria pra lá passar o ano novo com ela. Segundo, Luan eu tô preocupada com esse nosso lance. Daqui há 15 dias você volta a fazer os shows, eu volto a estudar e trabalhar, e nós, como ficamos? E suas fãs em relação a isso?

Luan me olhou com uma cara meio tristonha, mas logo respondeu:

Luan: Ah meu amor, não acredito. Mas eu te entendo, você já passou o natal com a gente, seria injusto não passar o ano novo com sua mãe. E sobre nós, eu estava pensando em assumir para o pessoal da banda e produção, e para os meus fãs, sobre nossa relação.

Alice: Mas eu tenho medo Luan.

Luan: Medo de que minha linda?

Alice: Medo de eles não me aceitarem, principalmente seus fãs.

Luan: A banda e a produção eu tenho certeza que vão adorar você. O Rober já te conhece, e é o único que sabe sobre nós de lá. E sobre os fãs, eu não posso esconder isso deles. Eu sempre prometi a eles, que quando eu estivesse ‘namorando’ iria contá-los, não quero desapontá-los. E se eles realmente me amarem, vão me entender. No primeiro show do ano que vem, eu já vou anunciar.

Alice: Anunciar o que Luan? Se a gente não é nada, além de ficantes?

Luan: Ah amor, a gente namora, não?!

Alice: Você sabe muito bem que não. Afinal, você nunca me pediu em namoro. – fui abaixando a voz, tristonha.

Luan: Ô lindona. – ele me abraçou por trás, beijou minha bochecha e me virou de frente pra ele.

Luan olhou no fundo dos meus olhos, colocou a mão em meu queixo, e então me perguntou:

Luan: Alice Fontenele, minha nega, meu amorzinho. Você aceita namorar comigo e ser definitivamente só minha? – seus olhos brilharam.

Alice: É cla-cla-claro que eu aceito bebê. – uma lágrima caiu do meu olho, e logo eu o abracei bem forte.

Luan: Vem cá. – ele disse me puxando e me levando para a área externa da casa.

Chegamos em frente a piscina. A família TODA estava lá, com exceção da Bruna.

Luan: Gente presta atenção em mim aqui, por favor.

Estávamos de mãos dadas, e eu bem vermelhinha de vergonha. O Luan então disse:

Luan: Eu e a Alice a partir de hoje estamos oficialmente namorando.

Todos: Aêêê!!! Uhu!!!

Pelo o que eu via, todos ali gostavam de mim e isso me agradava muito. Eu e Luan fomos para o quarto da Bruna, e contamos a ela essa notícia. Ela pulou de alegria e nos abraçou.

A noite eu e Bruna fomos ao aeroporto comprar minha passagem de volta pro Rio de Janeiro. Estava marcada para as 09h00min. Acordei às 07h00min do dia 30 e fui acabar de arrumar minhas coisas. Me despedi de todos ali na casa. Esmaguei a minha ‘irmã-cunhada’. Luan e o meu sogro iriam me levar no aeroporto.
Chegamos no aeroporto, o Luan preferiu ficar dentro do carro, se não ia causar um tumulto e estava sem seguranças. Demos um beijo bem demorado, e assim que eu fui andando em direção a saída do estacionamento do aeroporto, virei pra trás, e ele tava lá em pé olhando eu e seu Amarildo. Me arrepiei e meus olhos se encheram de lágrima, e então respirei bem fundo. Seu Amarildo perguntou se eu estava bem, e eu afirmei com a cabeça. Me despedi do Seu Amarildo, e ele me disse que quando eu quisesse ir pra casa dele,  era só ir, que eu já era de casa. Me animei.

Entrei no avião, e peguei no sono.

Acordei meio assustada com uma mulher me chamando. Era uma aeromoça, pois já havíamos pousado. Sorri para ela envergonhadamente, e saí do avião. Peguei minhas malas e fui em direção ao táxi que estava mais próximo da saída do aeroporto.

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Meus amooooores! Mil desculpas pela demora pra postar esse capítulo. Eu tô andando tão enjoada esses dias, daí eu tava sem paciência para escrever a fic. Mas tá aí, espero que gostem. 3 comentários e eu continuo, beijos, Gabi.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Capítulo 23: Dedicado a → Carol - @MoreenasDoLS 

Respondi algumas replys e disse que eu e Luan éramos só amigos, e ele tava brincando comigo. Rimos, conversamos, Luan me contou sobre fatos que ele presenciou. Uns engraçados demais, me contou sobre aquela história que todos estão cansados de ouvir, sobre a garota da van. Mas era bem mais emocionante ouvir pessoalmente. Me contou sobre sua falecida avó. Meus olhos se encheram de lágrimas quando ele me contou.

Fomos para o lado externo da casa, estavam todos comendo churrasco já. Então fomos lá comer também.

Carol: Ricardo, meu amor, vamos pra casa? Tá tarde já.

Ricardo: Vamos sim minha linda.

Luan: Ah que isso, tá cedo ainda galera. – risos.

Carol: Cedo nada Luan. Amanhã é dia de trabalhar.

Luan: Entendi. Então tá bom, a gente se vê por aí. Qualquer coisa é só ligar.

Carol: Tá bom. Tchau anjo. – Carol deu um beijo no rosto de Luan e depois veio se despedir de mim e da Bruna.

Ricardo: Tchau princesinha. – ‘Rick’ me deu um beijo no rosto também. – Tchau parceiros. – se despediu de Luan e Max e por último de Bruna, com apenas um aperto de mão.

Max: Pô cara, vou embora também. Tá tarde, já limpamos tudo. – Max falou para Luan.

Luan: Que isso macaco, vai não. Dorme aê hoje.

Max: Hoje nem rola, amanhã tenho que trabalhar também.

Luan: Ah sim. Então tá beleza, até mais parceiro.

Eu e Bruna nos despedimos de Max, e então nós 3 entramos. Fomos para o quarto de Bruna. Meus ‘sogros’ ainda não tinham chegado.

Luan: Irmãzinha linda do coraç...

Bruna: O que tu quer Luan?

Nós rimos.

Luan: Calma Bru. Então, eu queria muito te pedir um favor. Eu quero muito dormir com a Alice hoje, daí chamei ela pra ir dormir no meu quarto comigo. Tem como guardar segredo, e nos ajudar para que nossos pais não descubram?

Bruna: Claro que ajudo. Mas ó, vai com calma hein. Nada de fazer aquelas coisas que vocês sabem qual. – risos.

Alice: Qual foi amiga? – risos.

Luan: Para com isso, sua pirralha. – risos.

Colocamos o filme “atividade paranormal” na TV do quarto da Bruna, e ficamos assistindo, quando escutamos alguém entrando na casa. Era seu Amarildo e dona Marizete que haviam chegado. Continuamos no mesmo lugar, sem nenhum movimento. Até que o seu Amarildo entra no quarto.

Amarildo: E aê, como foi o dia de vocês? Não deixaram nenhuma bagunça, é isso aê. – risos.

Bruna: Foi muito legal pai, olha como tô preta. – risos – Max fez churrasco, tava uma delícia. Superou o seu churrasco.

Amarildo: Essa notícia me abalou, o churrasco do Max é melhor que o meu? Que humilhação. – risos.

Conversamos um pouco sobre como foi nossa tarde, e Marizete aparece no quarto.


Marizete: Meus amores, só tô passando aqui pra desejar uma boa noite, eu tô muito cansada, preciso dormir. Vem Amarildo, que eu quero trancar a porta do quarto.

Amarildo: Tá bom. Boa noite crianças, durmam com Deus.

Assim que eles saíram, discutimos sobre ele nos chamar de ‘crianças’.

Luan: Crianças? Sério que ele chamou a gente disso? – risos.

Alice: Que meigo Lu, você é uma criança, adeus. – risos.

Rimos e rimos até que deu a hora da fuga pro quarto do Luan. Peguei as coisas necessárias e fui pra lá. Bruna trancou a porta de seu quarto, e eu tranquei a porta do quarto do Luan. Tomei banho, coloquei meu baby doll e sentei na cama, esperando o Luan acabar de tomar banho. 20 minutos depois, ele acaba, e senta-se na cama ao meu lado. Conversamos coisas básicas, contei pra ele sobre umas fãs obcecadas, ele ria e se emocionava. Até que nossas respirações se juntaram cada vez mais, eu comecei a sentir a respiração rápida dele. Eu fechei meus olhos, e nossos lábios se juntaram. Foi um beijo diferente, um beijo que eu nunca havia experimentado antes. Um beijo quente, muito quente, que me fazia arrepiar. O Luan beijava meu pescoço e assim sucessivamente. Durante o longo beijo, ele abaixou a alça do meu baby doll junto com a do meu sutiã. Quando eu se dei por mim, eu parei de beijá-lo, me desgrudei e disse:

Alice: Não Luan, por favor. Eu ainda não estou preparada.

Luan: Me perdoa Alice, me perdoa. Eu prometo que irei te respeitar. – ele disse com voz de culpado.

Alice: Tá tudo bem amor, só não quero que aconteça tão rápido. – dei um selinho nele.

Depois disso, a gente deitou na cama, um de frente pro outro, eu observando a beleza dele, e ele acariciando meu cabelo, olhando bem no fundo dos meus olhos. Nessa hora vinha tudo na minha cabeça. Desde aquela época em que escutei pela primeira vez a música dele, até o dia em que o conheci. Uma lágrima se escorreu pelo meu rosto. O Luan secou essa lágrima e me abraçou. Quando ele me abraçou, eu fechei os olhos, e ainda continuei refletindo a vida. Até que peguei no sono, ali mesmo agarrada nele.
11:30 da manhã, acordei dando um pulo da cama, pois tinha lembrado que eu havia dormido no quarto do Luan. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Bruna. Pois eu não poderia sair do quarto do Luan, sem saber se a área tava limpa, se não ferrou.

“Amiga, onde sua mãe está? Posso ir pro seu quarto já? Bjs”

Em menos de 2 minutos ela respondeu minha sms.

“Tá lá na sala. Corre aqui pro quarto, já destranquei a porta.”

Peguei minhas coisas que estavam no quarto do Luan, deixei-o dormindo, e fui pro quarto da Bruna. Ela já tinha tomado banho, tava toda bonitinha e eu lá descabelada com a cara amassada, pois havia acordado ainda a pouco. Deixei minhas coisas em cima da cama dela, peguei uma roupa bonitinha de ficar em casa, tomei banho, e depois voltei pro quarto. Bruna me perguntou como foi a noite ao lado do Luan. Eu disse que não rolou nada demais, só demos uns beijinhos e dormimos. Do nada o Luan aparece na porta do quarto dela, esfregando os olhos.

Luan: Mô, por que me deixou lá sozinho? – ele disse com a voz mais fofa do mundo, aquela voz de quem acabou de acordar, meio rouca.

Alice: Ô bê, é que eu tava com medo de sua mãe me pegar lá. – dei um abraço nele, e ele foi tomar banho pra despertar.

E assim foi a rotina até o dia 23 de dezembro. Festinhas na piscina, churrasco, e fugas para o quarto do Luan na hora de dormir. Eu estava super íntima do Ricardo. Luan e Carol morriam de ciúmes da gente. Dia 23, eu, Bruna e dona Marizete fomos ao shopping fazer compras de natal. Roupas, presentes... Comprei pro Luan uma blusa, um boné que era super a cara dele, e um cordão relacionado ao catolicismo. Comprei uns presentes para minha mãe, meu pai, meus irmãos, pra Bruna... Saímos de lá com várias sacolas na mão. Era muito presente. Dia 24 chegou, e a família toda do Luan de Campo Grande – MS, chegaram na casa do Luan. A mãe da Camila, que eu adorei, quando me viu logo disse:

Mãe da Camila: Sabia que entre você e o Luan iria dar alguma coisa. – risos.

A minha sorte era que a dona Marizete e seu Amarildo não estavam perto nessa hora.
Dei um abraço bem apertado na Camila, tava com saudades dela. Ele tinha me trazido um presente que a Babí comprou pra mim. A casa do Luan estava lotada. Ficou separado assim: No quarto da Bruna, dormiria eu, a Bruna, a Camila e a Jéssica. No quarto do Luan dormiria Max e Matheus. Em um quarto de hóspedes dormiria Amanda, Mariana e Jenyffer.No outro quarto de hóspedes dormiriam os casais adultos, os tios do Luan.

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Aêêê *-* Chegou o natal! rs. Rápido que o ano passou na fic né? u_u Enfim, espero que tenham gostado desse capítulo. Quem quiser o próximo capítulo com dedicação é só pedir! Com 5 comentários eu continuo, beijos Gabi s2

Capítulo 22:

Alice: Não, eu não posso fazer isso.

Ricardo: Eu também não, me desculpe Alice, de verdade. – ele disse com uma cara tristonha.

Alice: Tudo bem, já passou, ninguém viu nada, e a gente não fez nada. – fiquei corada, de tanta vergonha. – E então, cê é daqui de Londrina mesmo?

Ricardo: Que nada... Minha terra natal é o Rio de Janeiro. Mas moro aqui em Londrina desde os 18, que foi quando conheci a Carol. Moro perto daqui de Gleba Palhano.

[Ricardo tem 21 anos]

Alice: Sério mesmo que você nasceu no Rio? Quanta coincidência Rick (se liga na intimidade, k), arrasou. – risos.

Ricardo: Né? – risos. – Nossos pais moram em São Paulo, e nossa terra natal é o Rio de Janeiro.

Conversamos bastante, até que a Bruna chegou.

Alice: Aleluia querida, pensei que tinha morrido.

Bruna: Credo amiga. – risos – É que fui comer, tava com muita fome.

Alice: Ah tá.

Bruna: Vou tomar sol agora, quer vir não?

Alice: Depois eu vou.

Fiquei sentada na borda da piscina, em altos papos com o Ricardo, meu mais novo futuro-melhor amigo.

Luan, Carol e Max haviam chegado. Carol foi tomar sol com Bruna, e o Max e o Luan foram colocar a carne na churrasqueira. Eu e o Ricardo ficamos na mesma posição, desde que eles chegaram. O Luan toda hora olhava para mim, com um olhar de ciúmes. Tadinho do meu bê. – pensei.

Alice: Rick, vou ficar um pouco ali com o Luan, cê se incomoda?

Ricardo: Claro que não. – risos – Vou lá ajudar o Max a temperar a carne. Vai lá paparicar seu futuro namorado.

Alice: Boooobo. – disse dando um tapinha de leve no braço dele.

Eu estava indo em direção ao Luan, e do nada ele virou a cara.

Alice: Ei amor, o que foi?

Luan: Pergunta ao Ricardo. – ele respondeu debochando.

Alice: Para viu? Ele é só meu amigo. Quer dizer, colega ainda. Nada além da amizade. Você que é meu amor, minha vida... Quero cê com ciúmes não, poxa.

Luan: Desculpa, sou um babaca mesmo.

Alice: Meu babaca preferido. – eu disse dando um selinho demorado nele.

Ele tentou não rir, mas não conseguiu.

Luan: Dorme comigo hoje? – ele disse fazendo bico.

Alice: Ô mô, vai pegar mal para mim.

Luan: Te entendo. Ah, mas hoje quero dormir coladinho com você. O quarto dos meus pais é longe do meu e da Bruna. Assim que meus pais dormirem, cê vai pro meu quarto. O que você acha?

Alice: Que gênio esse meu Luan. – risos – Mas e na hora de acordar? E se sua mãe ou seu pai forem no seu quarto e me encontrarem lá?

Luan: Meu pai sai cedão pra trabalhar, e minha mãe não é de ir no nosso quarto enquanto estamos dormindo não. Ainda mais quando temos visita. É só trancar as portas, depois conversamos com a Bruna sobre isso, tá?

Alice: Tá bom Luan, agora vem aqui ficar agarradinho comigo.

Ficamos nos beijos uns 5 minutos, até que o Luan disse:

Luan: Mô, toma esse toalhão, põe ele. Vamos lá pro meu quarto, vou entrar no twitter pra falar com as minhas negas.

Alice: Claro!

Eu conhecia muitos fã clubes... Antes de eu conhecer o Luan, eu era muito viciada em internet, twitter. Meu fã clube era muito conhecido, e a presidente do fã clube também. Mas eu não era muito não. Eu era um pouquinho só conhecida, mas pelo fato de eu ter um twitfã só meu. Tinha muito tempo que eu não entrava lá, e então enquanto o Luan foi entrar no twitter pelo notebook, eu peguei o iPhone dele, e entrei no meu.

Luan: Mô, eu sigo seu fã clube no twitter?

Alice: Arrã. Você seguiu naquele dia que estava lá em casa, sabia? – risos.

Luan: Sério mesmo? Qual é o twitter do seu fã clube?

Alice: Sério pô. – risos – É @GeracaoSantana.

Luan: Ah tá! rs. Minha linda, cê tem twitter pessoal?

Alice: Tenho, mas quase não entro vida. É @alicefontenele.

Luan: Fontenele? Não sabia que você tinha esse sobrenome.

Alice: Na verdade, eu não tenho. – risos – Esse sobrenome era da minha bisavó, e eu uso ele em redes sociais desde pequena. Sou conhecida como Alice Fontenele já.

Luan: Entendi... Entra no teu twitter pessoal aí no meu celular, e vê o que eu te mencionei.

Alice: Êtcha Luan, agora fiquei curiosa. – risos.

Saí do meu twitfã e entrei logo no meu twitter pessoal. Fui nas minhas menções e haviam muitas replys de FCs do Luan. Mas eu tava interessada mesmo na reply dele. Eu ia descendo, e nada da reply chegar. Minhas menções estavam lotadas. Fiquei mais curiosa ainda pra ver o que o Luan tinha me mencionado. E então fui no perfil do twitter dele, era mais fácil de ver. Achei.

“@luansantana: @alicefontenele 100% seu, totalmente seu, eternamente seu, alguém que já nasceu sendo único... exclusivamente seu.”

Fiquei assim: O____O

Alice: Luan, cê é louco de me mencionar colocando essa parte da música amor? – risos – A família LS vai me matar, poxa. Mas você é um lindo, sabia?! Vem cá ver o que seus FCs me mandaram.

Luan: Mas eu só disse a verdade na reply. E um dia meus fãs ainda vão saber do nosso caso, num vão?! – pausa – Cadê? Cadê? – risos.

“@FC1: @alicefontenele Por que o Luan te mencionou naquilo? Sendo que você não mandou nada para ele?”

“@FC2: @alicefontenele A que motivos o Luan te mandou aquilo? Cês tão namorando, é isso? :O”

“@FC3: @alicefontenele Que lindo o que o Luan te mandou nega *-* Mas por que ele te mandou aquilo? Beijos”

Alice: Viu o que causou né Luan? – risos. – Sou uma mulher morta a partir de hoje.

Luan: Vira essa boca pra lá Alice, nunca mais repita isso. Pirou de vez, é? Hunf.

Alice: É tão maneiro te ver bravo. Fica tão fofo. – risos.

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Ufa. Não rolou nada entre o Ricardo e Alice, ahaha. Enfim, o mesmo de sempre, com 5 comentários eu continuo. :*

terça-feira, 15 de maio de 2012

Capítulo 21 dedicado a → @_fclsminhavida 


Alice: Ô bebê. – as lágrimas começaram a tomar conta de mim. – Só de eu te amar, já me faz completa. Não precisa se culpar por isso não viu?! Você é sincero, diferente de muitos meninos por aí. E é nisso que eu te admiro também. Eu te amo e vou esperar o tempo que for para você me amar tá? – dei um abraço bem forte nele.


Luan: Obrigado mô, muito obrigado por me compreender. Mudando de assunto, amanhã bem cedo, a Carol, minha melhor amiga, vai vir pra cá, pra gente tomar banho de piscina. Ela tá louca pra te conhecer. – risos.


Alice: Ela é de boa? – risos.


Luan: Super.


Alice: Ah tá, porque eu odeio gente metida. – risos.


Bruna: LUAAAAAAAAN, ALIIIIIIIIIIIIICE, VENHAM, A JANTA JÁ ESTÁ PRONTA. – Bruna nos gritou lá da sala.


Alice: É melhor a gente ir logo, antes que a Bru se irrite. – risos.


Luan: Tem razão, mas antes me dá um beijo, vem aqui. – ele me puxou pela cintura.


Foi um beijo rápido, e logo fomos para a sala de jantar.


Luan: Mamusca, amanhã o Max vai vir pra cá também, para zoarmos na piscina. Ok?


Marizete: Sem problemas, contanto que não façam tanta bagunça. – risos. – Aliás, amanhã vou com o seu pai lá na casa da Beth, o filho dela nasceu. Devemos sair bem cedo daqui, e vamos voltar lá pro final da tarde... Juízo vocês aí hein.


Luan: Pode deixar. – risos.


O Max sabia sobre meu lance com o Luan, por isso fiquei tranquilíssima em relação a ele vir amanhã pra cá. Eu tava com vergonha mesmo, era da tal ‘Carol’... 


Fomos dormir cedo, para conseguirmos acordar cedo. Eu e Bruna acordamos primeiro que o Luan. E então eu fui lá no quarto dele, acordar aquele anjo. Dei vários beijinhos na bochecha dele, até que ele muda de posição na cama, e dormindo ainda diz: ‘mas a Alice é minha rapaz, só minha’. Eu não tava acreditando no que eu tinha ouvido. Meus olhos se encheram de lágrima, e eu sorri. Logo então sussurrei no ouvido dele: ‘então quer dizer que eu sou só sua né?!’ Ele deu um pulo da cama.


Luan: Que susto muié! – risos 


Alice: Sério isso que eu escutei você dizendo?


Luan: O que eu disse? – ele disse com os zóio arregalado.


Alice: Você dizia ‘mas a Alice é minha rapaz, só minha’. Tava sonhando comigo é? – risos.


Luan: Então deve ser por isso que eu acordei de bom humor hoje... 


Alice: Owwwwwwwwn meu bebê. – dei um selinho nele. – Agora vambora, hoje é dia de curtição. Daqui a pouco o Max e tua amiga devem chegar.


Luan: Vou tomar banho tá mô? Espera um pouquinho.


Alice: Vai lá então, vou ficar lá na sala com a Bru.


Luan: Ok.


DIN DON. 


Alice: Campainha tá tocando Bru, vou lá abrir a porta.


Quem havia chegado era Carol e Ricardo (seu namorado). Me apresentei a eles, e Carol era bem simpática, por sinal. 


Carol: Oi Bru. – as duas se cumprimentaram. – Cadê o Luan?


Eu me intrometi e disse:


Alice: Tá tomando banho Carol.


Carol: Ah tá, obrigada Alice. – risos.


Ficamos ali conversando, e uns 5 minutos depois o Max chegou. E o Luan ainda não havia acabado de se arrumar. Ô homi demorado. – pensei. Depois de uns 10 minutos, aí sim o Luan chegou lá na sala.


Carol: Que demora hein menino. – risos. – Dá abraço, vem cá.


Eu tentava controlar os ciúmes. Ainda não tinha associado a Carol como melhor amiga do Luan.


Luan: E então galera, bora pra piscina? 


Ricardo: Simbora.


Jogamos diversos tipos de jogos na piscina, sempre eram as meninas contra os meninos, e os meninos sempre ganhavam. Em momento algum eu e o Luan ficamos grudados ali na piscina. 


Luan: Carol e Max, bora comigo lá no Nelson, pra pegar carne? Bora queimar umas carnes aê... – risos


Carol e Max: Bora lá pô.


Luan: Já volto galera.


Clima tenso. Porque o Luan não chamou o Ricardo? Essa pergunta estava me perseguindo... Eu nem tinha intimidade com o cara, daí me deixam lá com ele. – risos. Bruna era minha salvação. 


Bruna: Amiga, vou lá no quarto trocar o biquíni, pegar uns óculos e pegar meu iPhone. Se importa de ficar aí rapidinho?


Eu sem respostas respondi:


Alice: Sem problemas amiga, vai lá.


Ela foi para o quarto e então quando vejo que o Ricardo estava vindo em minha direção.


Ricardo: Você namora com o Luan?


Alice: Não, não. – risos. – A gente só fica por enquanto. Mas deixa isso entre nós tá?! Não espalha, por favor.


Ricardo: Relaxa, não sou desses não. – risos.


Começamos a puxar assuntos super interessantes um com outro, daí começou uma grande amizade. E por coincidência, o pai do Ricardo morava em São Paulo, na mesma cidade que minha mãe, Campinas. Até marcamos de ir um dia para lá... Eram assuntos, atrás de assuntos. Até que ficou um silêncio total. Ele me olhou bem no fundo dos olhos, e eu fiz o mesmo, nossas respirações já estavam se juntando, até que... 


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Esse capítulo para mim foi interessante, e pro cês? Ansiosos pro capítulo 22? 5 comentários [com identificação] e eu continuo. Beijos, Gabi *-*